Nesta quarta-feira (17), os deputados Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Bruno Ganem (Podemos-SP) e Gabriel Mota (Republicanos-RR) declinaram de relatar o processo contra o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Brazão está preso e é acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.

Durante a sessão, presidida por Chico Alencar (PSOL-RJ), foi destacado que os parlamentares retiraram seus nomes da lista tríplice sem justificar completamente suas decisões. Bruno Ganem alegou compromissos relacionados à sua pré-candidatura nas eleições municipais, enquanto Ricardo Ayres afirmou já ter sido escolhido para relatar outro processo de quebra de decoro parlamentar. Gabriel Mota não apresentou motivos para sua recusa.

O processo em questão pode levar à cassação do mandato de Brazão, que permanece detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).

Com as desistências, novos relatores foram sorteados: as deputadas Jack Rocha (PT-ES), Rosângela Reis (PL-MG) e o deputado Joseildo Ramos (PT-BA). Apenas Rosângela Reis votou a favor da libertação de Brazão. O presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (União/BA), terá a responsabilidade de selecionar um novo relator da lista sorteada.

Chico Alencar expressou esperança de que um nome seja definido para relatar o caso e destacou a importância da tarefa, confiando na disposição dos novos sorteados.

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