A crise humanitária na Faixa de Gaza atingiu um novo patamar de preocupação, com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertando sobre a situação crítica que coloca em risco a vida de 120 recém-nascidos na região. O combustível, essencial para abastecer os geradores de energia elétrica dos hospitais, tornou-se escasso devido ao cerco imposto pelas forças israelenses.
Os hospitais em Gaza já enfrentavam carências de medicamentos, água e combustíveis, e a situação se agravou com a escassez de combustíveis e eletricidade. A situação é particularmente preocupante nas unidades especializadas em cuidados com bebês prematuros.
Jonathan Crickx, porta-voz da Unicef, expressou sua apreensão, destacando que atualmente há 120 recém-nascidos em incubadoras, sendo que 70 deles dependem de ventilação mecânica para sobreviver. A falta de combustível para alimentar os geradores de energia elétrica coloca essas vidas em risco, exigindo uma ação imediata para garantir seu bem-estar.
Neste final de semana, o comboio humanitário começou a entrar em Gaza, trazendo suprimentos cruciais, incluindo água, medicamentos, alimentos e materiais de primeiros socorros. No entanto, a segunda leva desse comboio anunciada para este domingo enfrentou obstáculos, uma vez que os caminhões permaneceram em território egípcio, sem conseguir cruzar a fronteira.
A situação na Faixa de Gaza destaca a urgência de uma resposta humanitária eficaz para garantir que os mais vulneráveis sejam protegidos e assistidos durante esse período de crise.