A tensão em Gaza atinge novos patamares de tragédia com um ataque que ceifou 18 vidas na igreja cristã ortodoxa da região. Famílias palestinas desesperadas em busca de refúgio se abrigavam na igreja após um alarmante anúncio de Israel: tinham meros trinta minutos para abandonar suas residências.
Israel já havia ordenado que todos os civis evacuassem a metade norte da Faixa de Gaza, abarcando a cidade de Gaza. Entretanto, muitos hesitaram, pois não encontraram lugares seguros para se abrigar, visto que o sul do território também se encontrava sob constante fogo.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, proferiu uma declaração sombria às tropas na fronteira de Gaza: “Você vê Gaza agora de longe, em breve a verá de dentro. A ordem virá”, sugerindo a iminência de uma invasão terrestre.
A região enfrenta um cerco rigoroso imposto por Israel, que não apenas intensificou os ataques aéreos como também restringiu severamente o acesso de ajuda humanitária, incluindo alimentos, combustível e suprimentos médicos.
Desde o início de outubro, um terrível saldo de vidas humanas se acumula, com pelo menos 4.137 palestinos mortos e 13 mil feridos nos ataques israelenses, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. A ONU relata que mais de um milhão de pessoas ficaram desabrigadas.
A situação permanece fluida e complexa, e o mundo observa com preocupação enquanto os eventos se desenrolam em Gaza, clamando por uma solução que ponha fim a essa escalada de violência e sofrimento.
