Putin Condena Política dos EUA no Oriente Médio em Meio ao Conflito Israel-Palestina

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Em meio à escalada sem precedentes do conflito entre Israel e Palestina, o presidente russo, Vladimir Putin, lançou uma crítica contundente à política dos Estados Unidos no Oriente Médio. Putin, que falou publicamente sobre o conflito pela primeira vez, descreveu a situação como um “exemplo claro do fracasso da política dos EUA na região”.

Em uma reunião no Kremlin com o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed al-Sudani, Putin expressou sua preocupação com a deterioração da situação no Oriente Médio. Ele argumentou que os Estados Unidos tentaram monopolizar os esforços de resolução do conflito, mas não demonstraram interesse em buscar compromissos entre as partes envolvidas.

Segundo Putin, os EUA promoveram suas próprias ideias, pressionando ambas as partes, mas negligenciaram os interesses fundamentais do povo palestino e a necessidade de implementar as decisões do Conselho de Segurança da ONU em relação à criação de um Estado palestino soberano.

O presidente russo também enfatizou a importância de minimizar os danos à população civil na região e reduzi-los a zero. Ele destacou que a Rússia compartilha essa preocupação com o Iraque.

O chanceler russo, Serguei Lavrov, também questionou a posição do Ocidente em relação ao conflito. Lavrov manifestou esperança de que o Ocidente faça um apelo pelo fim das hostilidades, mesmo que sua posição atual levante dúvidas. Ele observou que algumas declarações ocidentais parecem sugerir que Israel deve prevalecer sobre os terroristas para que o conflito termine imediatamente.

Após o ataque realizado pelo grupo Hamas em 7 de outubro, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou a ambas as partes do conflito para estabelecer um cessar-fogo. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, enfatizou que a escalada representava uma recaída perigosa em um conflito de longa data.

De acordo com dados da ONU, o ataque do Hamas resultou em 900 mortes de israelenses, enquanto a contraofensiva israelense causou 788 mortes na Faixa de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Israel anunciou um “cerco total” à região, restringindo o acesso a eletricidade, comida, água e gás. Essa medida drástica tem sido amplamente condenada pela comunidade internacional.

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