A eleição presidencial no Equador trouxe à luz uma nova era para o país sul-americano. Daniel Noboa, um empresário de 35 anos, emergiu como o presidente eleito, derrotando a candidata Luisa González, apoiada por Rafael Correa. Noboa governará até maio de 2025, trazendo consigo a promessa de um “novo Equador”.
Com 89,29% das urnas apuradas, Daniel Noboa, representando a Ação Democrática Nacional, conquistou 52,3% dos votos válidos (4.809.867), enquanto a candidata correísta, Luisa González, da Revolução Cidadã, ficou com 47,7% (4.386.874), segundo o Conselho Nacional Eleitoral.
Em um gesto de grandeza, González reconheceu sua derrota, ressaltando a importância de um “projeto político de país” que busca um futuro melhor para os equatorianos. Ela enfatizou a necessidade de unidade e cooperação, oferecendo a mão ao novo presidente eleito para construir um acordo comum em prol da nação.
Daniel Noboa, aos 35 anos, será o presidente mais jovem da história do Equador e busca se posicionar como uma via intermediária entre a Revolução Cidadã, uma coalizão de esquerda, e a oposição representada pelos demais candidatos. Durante sua campanha, ele enfatizou a esperança, a mudança e a visão de um “novo Equador”.
Filho de dois proeminentes políticos equatorianos, Alvaro Noboa e Anabella Azín, Daniel Noboa é um empresário novato na política. Ele foi eleito deputado em 2021 e defende uma plataforma liberal, com a participação ativa do setor privado na administração do país.
A eleição presidencial transcorreu sem incidentes graves, apesar das preocupações devido à onda de violência sem precedentes que atingiu o país. A votação contou com um efetivo de segurança composto por mais de 90 mil agentes da Polícia Nacional e das Forças Armadas.
O novo presidente, Daniel Noboa, assume o cargo em dezembro e liderará o Equador até maio de 2025, sucedendo ao presidente Guillermo Lasso. Sua eleição representa uma nova era política no país, marcada por desafios e esperanças de uma nação que busca um caminho distinto.
