Num cenário econômico em constante transformação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tomou uma decisão crucial, cortando a taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 ponto percentual. Esta mudança coloca a Selic em um novo patamar de 12,75% ao ano.
O renomado estrategista financeiro, Michael Viriato, da Casa do Investidor, a pedido da CNN, realizou uma análise reveladora para mostrar como essa mudança impacta um investimento de R$ 1.000, oferecendo insights importantes para investidores de todos os perfis.
As descobertas destacam que, mesmo com o corte da Selic, a poupança continua oferecendo o menor rendimento, tanto a curto quanto a longo prazo. Em seis meses, um investimento na poupança alcança modestos R$ 1.038,60, e após 30 meses, sobe para R$ 1.208,51.
Entretanto, para aqueles em busca de opções mais atraentes, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de bancos médios se destacam, oferecendo retornos de até 110% do CDI. Viriato enfatiza que essa é uma escolha sólida para investidores conservadores, equilibrando bem o retorno com o risco em comparação a outras opções de investimento.
Para investidores moderados, há a oportunidade de adotar uma abordagem ligeiramente mais agressiva. Com a perspectiva de melhoria do Ibovespa devido à queda das taxas de juros, Viriato sugere considerar uma abordagem levemente mais ousada, embora com cautela, dada a incerteza em relação às taxas de juros nos Estados Unidos.
Esta análise apresenta valores em percentagem e em reais referentes à poupança, Tesouro Direto, CDBs e fundos DI, que têm rendimento predeterminado e acompanham o CDI. Embora as taxas de administração variem entre fundos e corretoras, a simulação considera uma taxa de 0,50% para os fundos DI e 0,2% para o Tesouro Selic. É importante notar que a taxa de custódia do Tesouro Selic, cobrada pela B3, está atualmente zerada para aplicações inferiores a R$ 10 mil.