Um influxo significativo de recursos está prestes a dinamizar a economia brasileira, com o pagamento do tão aguardado 13º salário, projetando injetar aproximadamente R$ 291 bilhões, revela análise minuciosa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este estudo aponta para um alívio financeiro para cerca de 87,7 milhões de cidadãos, cujo benefício adicional terá uma média de R$ 3.057.
Os destinatários desse aporte financeiro incluem trabalhadores do mercado formal, empregados domésticos, beneficiários da Previdência Social, aposentados e pensionistas da União, estados e municípios. A expectativa é que metade desse abono seja depositada até o final de novembro, enquanto a segunda metade está programada para pagamento até 20 de dezembro.
O Dieese fundamenta sua análise nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos provenientes do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo o departamento, o montante total dos abonos corresponde a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Dos 87,7 milhões de beneficiados, expressivos 69,2% são trabalhadores do mercado formal, totalizando 53,8 milhões. Enquanto isso, a parcela de aposentados ou pensionistas da Previdência Social representa 37,5% desse contingente, totalizando 32,8 milhões.
Quanto à distribuição financeira, R$ 201,6 bilhões, ou 69% do total, irão para os empregados formais, enquanto os aposentados e pensionistas receberão cerca de R$ 89,8 bilhões, representando 31% do montante total.
Para os aposentados e pensionistas da União, que compreendem 1,2% dos beneficiados, está reservado um montante significativo de R$ 11,2 bilhões, correspondendo a 3,8% do total.
