Após meses de especulação e rumores, a confirmação finalmente chegou: a trágica história do submarino Titan, pertencente à OceanGate, que desapareceu em junho deste ano, será adaptada para as telonas. A notícia foi anunciada pelo Deadline, trazendo alívio e, ao mesmo tempo, curiosidade sobre como essa catástrofe será retratada na grande tela.
O longa-metragem está sendo desenvolvido pela MindRiot Entertainment, que já está trabalhando em uma série documental abordando o mesmo caso. E. Brian Dobbins, conhecido por seu trabalho em “The Blackening,” assume a produção, prometendo uma abordagem respeitosa e detalhada dessa tragédia que abalou a comunidade marítima.
O projeto cinematográfico promete não apenas recontar os eventos que antecederam, aconteceram durante e sucederam a tragédia, mas também explorar o contexto mais amplo da mídia moderna. Como diz Jonathan Keasey, cineasta da MindRiot, “A verdade é tudo o que importa. E o mundo tem o direito de saber a verdade, sempre, e não a isca lasciva enfiada em nossas gargantas por aqueles que buscam seus cinco minutos de fama. A vida não é preto no branco. É complicado. Há nuances.”
A tragédia ocorreu em 18 de junho, quando o submarino Titan, durante uma expedição aos destroços do Titanic, desapareceu com cinco pessoas a bordo. As especulações sobre seu destino variavam entre flutuação, aprisionamento em destroços e implosão. Infelizmente, em 22 de junho, a Guarda Costeira dos EUA confirmou a implosão catastrófica do submarino e a trágica morte dos cinco passageiros, incluindo o CEO da OceanGate, Stockton Rush. A recuperação dos corpos se mostrou impossível, agravando ainda mais a dor das famílias enlutadas.
Vale destacar que houve intensa especulação sobre James Cameron, o renomado diretor de “Titanic,” assumir um projeto relacionado à tragédia do Titan. No entanto, Cameron esclareceu que nunca esteve envolvido em tais conversas e “nunca estaria.”
A adaptação desse evento traumático para o cinema promete ser um desafio sensível, mas também uma oportunidade de explorar não apenas a tragédia em si, mas as complexidades da mídia contemporânea e sua relação com a busca incessante pela verdade.
