A tensão em Gaza atingiu um ponto crítico, e a China está emitindo um alerta enfático, considerando a situação na região como “muito séria”. Zhai Jun, enviado especial do governo chinês para o Oriente Médio, expressou profunda preocupação com o risco iminente de uma escalada do conflito, que ameaça se espalhar além das fronteiras de Gaza.
Após uma visita de avaliação, Zhai Jun instou a comunidade internacional a estar “altamente vigilante” e a tomar medidas imediatas para evitar um desastre humanitário de proporções catastróficas. Ele enfatizou a necessidade de esforços conjuntos para controlar a situação e encontrar uma solução pacífica.
O enviado chinês reiterou o compromisso da China em promover o diálogo, alcançar um cessar-fogo e restaurar a paz na região, bem como buscar uma solução de dois estados. Sua visita representa um esforço significativo para mediar e conter a escalada da violência.
Na semana passada, Zhai Jun identificou a falta de garantias para os direitos dos palestinos como a causa raiz da crise entre Israel e Gaza. A China, em consonância com sua política de não interferência nos assuntos internos de outros países, está pronta para manter uma estreita comunicação com a comunidade internacional, incluindo nações árabes, a fim de buscar uma solução pacífica para o conflito.
Enquanto isso, o primeiro-ministro da Grécia, Mitsotakis, chegou a Israel para um encontro com Binyamin Netanyahu, destacando a necessidade de priorizar soluções políticas sobre intervenções militares em conflitos, uma mensagem que ecoou durante a Cúpula de Paz no Cairo no último sábado.