Alerta Cósmico: Milhares de Objetos Espaciais Ameaçam a Terra

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Infográfico do Escritório de Coordenação de Defesa Planetária revela preocupante número de NEOs não detectados

Recentemente, um infográfico divulgado pelo Escritório de Coordenação de Defesa Planetária (PDCO) jogou luz sobre um assunto que vem tirando o sono de muitos: objetos próximos à Terra (NEOs). Nessa representação visual, que faz uma espécie de balanço das atividades da agência no monitoramento de NEOs, revelou-se que 50 objetos maiores que um quilômetro e 14 mil objetos maiores do que 140 metros ainda não foram detectados.

Embora nenhum desses NEOs se equipare em tamanho ao asteroide responsável pela extinção dos dinossauros, estimado em 10 quilômetros de diâmetro, é inegável que a queda de um objeto de 140 metros poderia causar sérios danos se atingisse uma área habitada. Basta lembrar o incidente de 2013, quando uma rocha de aproximadamente 20 metros atingiu Chelyabinsk, na Rússia, quebrando janelas e ferindo cerca de 1.500 pessoas.

A missão da coordenação de defesa planetária da NASA é justamente monitorar esses NEOs e garantir que a humanidade esteja pronta para reagir a possíveis ameaças. Isso inclui o desenvolvimento de estratégias para mitigar impactos e, sempre que possível, evitar colisões.

Um exemplo notável de defesa planetária preventiva foi a missão Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo (DART) da NASA, que colidiu propositadamente com o asteroide lunar Dimorphos a 11 milhões de quilômetros da Terra em setembro de 2021, conseguindo desviar sua órbita.

Embora a detecção de NEOs seja uma tarefa árdua devido à falta de luz própria desses corpos celestes, que refletem apenas a luz solar, a comunidade astronômica tem se esforçado. Segundo o infográfico da NASA, até agosto de 2023, mais de 405 milhões de observações de astrônomos amadores e profissionais foram enviadas ao Minor Planet Center, um centro vital para a defesa planetária da agência.

Os números são impressionantes: 32.412 asteroides de todos os tamanhos foram detectados até a data do levantamento. No entanto, ainda prevalece uma sombria realidade, pois apenas 43% dos NEOs acima de 140 metros, estimados como ameaças potenciais, foram identificados. Isso deixa 14 mil objetos maiores que 140 metros e 50 maiores que um quilômetro completamente “no escuro” enquanto orbitam sobre nossas cabeças.

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